O SINTER-MG recebeu resposta à solicitação de adiamento do “Pacto por Resultados” devido à proximidade do final do ano e à falta de conclusão das negociações coletivas 2021. A solicitação do Sinter foi baseada nas diversas queixas relatadas por associados(as), que estavam se sentindo pressionados(as), mesmo com a fala da diretoria em reunião com os(as) empregados(as), de que era facultativa a assinatura.

Os(as) trabalhadores(as) se sentiram intimidados(as) a assinarem, com medo de represálias, caso não concordassem com o “pacto”, e, mesmo após denúncia do Sindicato, a Empresa preferiu fechar os olhos para a grande pressão que aconteceu em todo o Estado.

Sobre o “pacto por resultados”, voltou a dizer que o instrumento não tem a ver com celebração do Acordo Coletivo, o que o Sindicato discorda de forma veemente, uma vez que é sem cabimento, estipular ainda mais metas, em um cenário de desvalorização dos(as) empregados(as), que estão sem o cumprimento de sua data-base, sem recomposição salarial¸ sem pagamento das promoções horizontais do Plano de Cargos e Salários, sem reajuste justo do vale-alimentação e outros direitos.

É incabível, também, o oferecimento de ferramentas de trabalho como incentivo e premiação, quando a Empresa se nega a pagar a promoção horizontal, esta sim, única possibilidade de crescimento para os(as) empregados (as), que possibilita isonomia e evolução justa na carreira profissional.

Sobre o Acordo Coletivo, a Empresa disse que será assinado, caso o SINTER concorde com a proposta do Governo. Proposta esta, que contém mudanças nas regras do vale-alimentação, com prejuízo aos(as) empregados(as), reajuste zero nas demais cláusulas econômicas e paridade com a Cabefe (esta última já aceita pelo Sinter).

Importante perceber que, diferente da demora na resposta às reivindicações dos(as) trabalhadores(as), o “pacto por resultados”, que também aguardava posicionamento do Cofin, este já foi aprovado e está sendo implantado, sendo que o Sindicato contrapôs que deveria ser retomado o estudo do sistema de avaliação de desempenho. O que demonstra o quanto Empresa e governo são ágeis em cobrar, mas se arrastam, quando o assunto é atender as reivindicações dos(as) funcionários(as).

O SINTER-MG segue em defesa do pacto que queremos e precisamos, que é o pacto de pagamento das nossas progressões, da recomposição e reajuste dos nossos salários, o pacto do respeito à nossa data-base e de condições de trabalho dignas para a categoria.

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